Durante a FEBRABAN Tech, Julián Colombo discutiu os desafios da transformação digital no setor financeiro e apresentou as IAs da N5 que estão redefinindo a experiência bancária
Durante a FEBRABAN Tech 2025 — o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro no Brasil — nosso CEO, Julián Colombo, foi convidado para um episódio do CI&T MesaCast, gravado ao vivo durante o evento. Apresentado pelo jornalista Luiz Gustavo Pacete, e com participação também de Luiz Reolon, Executive Director da CI&T, o bate-papo abordou os desafios da transformação digital nos serviços financeiros, o papel da inteligência artificial e as profundas mudanças de cultura e estratégia que moldam o futuro do setor.
Assista ao episódio completo em:
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A entropia da tecnologia e o desafio da escala
Na conversa, Julián compartilhou sua visão sobre porque os grandes bancos inovam mais devagar do que deveriam — mesmo com mais recursos. Segundo ele, a resposta está na entropia: o excesso de sistemas e camadas tecnológicas herdadas que tornam a inovação mais custosa e lenta. “Um banco pode ter 72 mil softwares vivos rodando. Só para manter isso, já se vai mais de 90% do orçamento de tecnologia”, explicou.
Inteligências artificiais hiperverticais
Julián também apresentou as três IAs criadas pela N5 especialmente para o setor financeiro:
Alfred: um agente que transforma colaboradores em super-heróis, respondendo apenas o que é relevante para o trabalho e respeitando níveis de acesso e privacidade.
Pep: um coach digital que aprende com o melhor 1% dos colaboradores e ensina aos demais como repetir padrões de alta performance.
Singular: uma estrutura que transforma os melhores profissionais em comandantes de times de IAs — criando escala com supervisão humana.
Brasil como referência em inovação regulatória e experiência
A conversa destacou ainda o protagonismo do Brasil em inovação regulatória, com iniciativas como Pix e Open Finance, impulsionadas por um dos reguladores mais avançados do mundo. Para Julián e Luiz, o país também se destaca por seu perfil de consumo: o brasileiro adota rapidamente novas experiências e tecnologias, o que força as instituições a se reinventarem constantemente.
O futuro da interface: da tela ao agente pessoal
O episódio também abordou o futuro da interação com os serviços financeiros. Julián defendeu que, em poucos anos, todos teremos um “agente pessoal”, como uma secretária digital que mediará nossa relação com bancos, seguradoras e outras instituições — colocando a experiência personalizada e proativa no centro de tudo.