Open Finance na América Latina: A revolução financeira que está transformando bancos, fintechs e seguradoras 

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Descubra como o Open Finance está impulsionando a inovação na América Latina, quais países estão liderando a mudança e por que essa transformação é essencial para o futuro das finanças.

Nosso CEO, Julián Colombo, participará em breve de um dos eventos que reúnem as personalidades mais importantes de Open Finance na América Latina, desta vez na Cidade do México. 

Por isso, é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre o que é Open Finance e como será a nova era que se aproxima impulsionada por essa inovação. 

Estamos entrando em uma nova era das finanças? 

Imagine que seus dados financeiros, como movimentações bancárias, histórico de crédito ou seguros, pudessem te ajudar a conseguir produtos melhores, mais personalizados e com mais agilidade. Essa é a promessa do Open Finance, um modelo que já está transformando a forma como usamos o dinheiro na América Latina. 

Embora ainda esteja em construção, o Open Finance vem ganhando espaço na região, país a país. Contamos aqui o que está acontecendo e por que você deveria prestar atenção nisso. 

O que é Open Finance e por que ele importa? 

O Open Finance (ou Finanças Abertas) permite que diferentes instituições — bancos, fintechs, seguradoras — compartilhem dados financeiros dos usuários de forma segura e com o consentimento deles. O objetivo: oferecer produtos mais adequados, fáceis de contratar e competitivos. 

Por exemplo, você poderia solicitar um crédito e diversas instituições te ofereceriam opções personalizadas instantaneamente. Ou mudar de banco sem burocracia, porque seus dados vão com você. 

Brasil: o pioneiro da região 

O Brasil está muito à frente dos demais países. Mais de 800 instituições já participam do sistema e espera-se que, em 2025, haja mais de 60 milhões de usuários ativos. A troca de dados via APIs (pontes digitais entre sistemas) cresceu mais de 50% em apenas três meses do ano passado. 

O México foi um dos primeiros a regular as finanças abertas com sua Lei Fintech de 2018, mas ainda precisa consolidar uma infraestrutura técnica robusta. Ainda assim, o ecossistema fintech é bastante ativo, com empresas como a Finvero desenvolvendo plataformas para facilitar créditos com base em dados abertos. 

Em 2024, a Colômbia deu o primeiro grande passo: uma circular da Superintendência Financeira autorizou oficialmente que os usuários compartilhem seus dados financeiros com terceiros autorizados. É o início de um novo modelo bancário no país. 

O Chile também está avançando. Com sua Lei Fintech (2022), promove a portabilidade financeira (trocar de banco ou fornecedor com facilidade) e o acesso a serviços mais justos e transparentes. 

Na Argentina ainda não há uma regulação específica para o Open Finance, mas o Banco Central está promovendo a interoperabilidade com iniciativas como as Transferências 3.0, que permitem pagamentos e conexões entre diferentes carteiras e contas. 

O que realmente está mudando? 

Estas são algumas das tendências que já podem ser observadas na região: 

Mais concorrência = melhores produtos para o usuário. 

Maior inclusão financeira, especialmente para pessoas sem histórico bancário. 

Colaboração entre setores: tecnologia, bancos e seguradoras estão se unindo para criar experiências mais integradas. 

Padrões comuns: cada vez mais países trabalham em regras compartilhadas para garantir segurança e conectividade. 

O futuro já começou 

O Open Finance está longe de ser ficção científica. Já funciona em países como o Brasil. No restante da América Latina, estão sendo construídas as bases para que muito em breve isso se torne parte do dia a dia. 

Para consumidores, empreendedores e empresas, esse novo modelo representa uma enorme oportunidade: mais transparência, mais poder de decisão e, acima de tudo, mais controle sobre as próprias finanças. 

Julián Colombo, CEO da N5 Now e ex-executivo do Banco Santander, é um forte defensor do Open Finance como motor essencial para a modernização do sistema financeiro. A N5 Now, sob sua liderança, foi reconhecida pela Microsoft como “Melhor Plataforma” na categoria de Open Finance — uma distinção à sua capacidade de integrar soluções de Open Banking e Open Insurance. Tanto a N5 quanto Colombo são pioneiros nesta revolução financeira e se manifestam da seguinte forma: 

O Open Finance é uma ferramenta relevante para melhorar a eficiência no trabalho financeiro, mas o essencial é que ele aprofunda a personalização que temos promovido para o setor. A tendência que se impõe como necessidade é que os bancos digitais adotem uma abordagem mais humana. Por isso, acreditamos que a combinação de tecnologia avançada e atendimento centrado no cliente será a base da profunda transformação que está por vir.

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