Na era da inteligência artificial: qual é o valor que os talentos trazem?

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Em um contexto onde as empresas incorporam essa tecnologia, os líderes devem se perguntar sobre a visão que os membros de sua equipe oferecem.

A inteligência artificial (IA) está transformando profundamente a forma como empresas e indústrias operam, e a América Latina tem demonstrado avanços significativos na adoção dessa tecnologia. Esse contexto também impulsiona debates sobre o impacto da automação nas carreiras e o papel humano em uma era cada vez mais tecnológica.

Em uma matéria recente publicada pelo iProUp, nosso CEO, Julian Colombo, compartilhou sua visão sobre como a IA pode ser uma aliada estratégica para criar novas oportunidades de trabalho e redefinir processos no setor financeiro, oferecendo insights valiosos sobre essa transformação. Confira a matéria completa!

O Índice Latino-Americano de Inteligência Artificial (ILIA) posiciona a Argentina em quarto lugar em termos de adoção de Inteligência Artificial (IA), segundo dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

Este é o resultado de as empresas aceitarem que com esta ferramenta poderiam otimizar os seus processos operacionais, automatizar tarefas repetitivas e também personalizar a oferta de serviços para os seus clientes, entre outras ações.

Nos últimos tempos, tem havido muito debate sobre o impacto da inteligência artificial nas organizações e indústrias.

Enquanto alguns destacam o seu enorme potencial transformador, outros expressam preocupações sobre o futuro dos empregos humanos. No entanto, poucos veem este momento como uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento de novas competências e carreiras.

Embora seja inevitável que alguns papéis sejam automatizados ou redefinidos, isso também levará a novos papéis que exigirão habilidades únicas, como pensamento crítico, criatividade e empatia.

São capacidades intrinsecamente humanas, impossíveis de serem replicadas pelas máquinas, e que serão a base do diferencial competitivo das empresas.

Há alguns anos, não havia carreiras em áreas como programação ou profissões como influenciador digital. A evolução desafia sempre o ser humano a reinventar-se.

Nesta nova era tecnológica, veremos o mesmo fenómeno, onde o valor que os colaboradores trazem aos resultados da Inteligência Artificial será o que definirá o sucesso ou insucesso de uma empresa face à sua concorrência.

Na área do atendimento ao cliente, como nos diferenciamos?

O último Sprout Social Index indica que 23% dos consumidores esperam receber uma resposta às consultas feitas às marcas nas redes sociais dentro de uma a duas horas.

Quando transferimos essa expectativa para o setor financeiro, o desafio é ainda maior. A atenção humana é cara e limitada, e mesmo com o uso de chatbots, a insatisfação persiste, pois esses modelos muitas vezes não atendem às reais expectativas dos consumidores.

A solução está em um novo paradigma de IA que prioriza personalização, fluidez e um verdadeiro senso de conexão humana.

A médio prazo, vislumbra-se um cenário em que reuniões e telefonemas serão conduzidos por assistentes virtuais indistinguíveis dos humanos em voz e aparência.

Na N5, isso já é uma realidade. A Singular, uma de nossas IAs proprietárias, foi desenvolvida especificamente para capacitar as instituições financeiras a fornecer experiências de atendimento ao cliente mais satisfatórias e simultâneas para todos os seus usuários.

Nessa linha, os executivos, que antes se dedicavam exclusivamente a essas interações, se tornarão “comandantes de IA”. Ou seja, serão responsáveis por monitorá-los, treiná-los e, quando necessário, intervir em interações que exijam um toque humano mais refinado.

A IA é uma ferramenta que, tal como a Internet, veio revolucionar os trabalhos e também a forma como executamos as nossas tarefas.

Nesta era, a oportunidade para os colaboradores está precisamente na sua capacidade de abraçar esta tecnologia, reinventar-se, e adicioná-la à sua caixa de ferramentas, para demonstrar às empresas que esta competência é um diferencial relevante que os ajudará a destacarem-se no seu setor.

*Por Julián Colombo, CEO da N5 Now

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