O que está fazendo a N5, empresa argentina escolhida pela Microsoft como a “startup do ano”?

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No âmbito do Inspire, evento em que é reconhecido o seu ecossistema de parceiros, a N5 foi reconhecida na categoria Business Excellence da região

A N5, empresa de software para Fintech Banks e Seguradoras, conquistou o prêmio Microsoft for Startups na categoria Business Excellence na América Latina, por sua inovação e implementação de soluções para clientes baseadas na tecnologia da gigante tecnológica. Eles serão reconhecidos na segunda edição digital do evento Microsoft Inspire, que acontecerá entre os dias 14 e 15 de julho.

Não fazemos isso por reconhecimento, mas quando um gigante como a Microsoft te recompensa é impossível ignorar, o orgulho que tenho pela equipe é grande e só comparável à gratidão que sentimos pelos clientes. destaca Julián Colombo, CEO da N5 Now.

Este ano, a Microsoft reconheceu empresas em categorias que abrangem cada uma das áreas de soluções globais, indústrias e setores nos quais as tecnologias Microsoft são usadas. A N5 subiu ao pódio na categoria excelência empresarial como Startup do Ano para toda a região da América Latina e Caribe.

A empresa conta com mais de 200 colaboradores distribuídos em Miami, São Paulo, Madri e Buenos Aires.

O N5 foi o vencedor entre 4.400 indicações de mais de 100 países, por seu rápido crescimento, o impacto de sua solução no mercado financeiro e o uso exemplar das tecnologias Microsoft.

Acompanhar e fazer parte da transformação digital gerada pelas startups argentinas na região é uma oportunidade única e um compromisso que trabalhamos em estreita colaboração com centenas de empresas e empreendedores nativos digitais. Essa jornada traz mais emprego, inovação e soluções tecnológicas para clientes em todo o mundo. Nesse sentido, da Microsoft para Startups, reconhecemos e comemoramos o grande ano que o N5 teve e os incentivamos a ir além, para continuar gerando impacto trabalhando juntos, destacou Mariano Amartino, diretor da Microsoft para Startups para a América Latina.

Sobre N5

A empresa nasceu há 4 anos nos Estados Unidos pelas mãos de sete fundadores e diretores argentinos, incluindo Julián Colombo, economista e jornalista com mais de 20 anos de experiência no Banco Santander.

Hoje, N5 é sinônimo de sucesso após desenvolver uma plataforma que foi originalmente criada para fintechs, mas rapidamente descoberta por bancos e seguradoras tradicionais. Seu software é preparado nativamente para Openfinance (openbanking e openinsurance), o que o torna revolucionário para a indústria.

Com uma taxa de crescimento de 500% ao ano, a empresa se destaca por ter um modelo estruturalmente diferente dos concorrentes.

A maioria das soluções de software para empresas nasce com a ambição de ser universal, atendendo a todas as indústrias, geografias e segmentos. O N5 se concentra apenas no setor financeiro. Ele entende sua regulamentação, seus sistemas legados, sua interoperabilidade e os fundamentos do seu negócio. Por isso pode ser implementado tão rapidamente e gerar resultados tangíveis em semanas ou meses, explica seu CEO, Julián Colombo.

Desde a sua criação, a empresa foi totalmente financiada por clientes, dispostos a adiantar dinheiro em troca de ser a primeira a obter a plataforma que permite a digitalização completa das empresas do setor financeiro. Nos últimos dois anos recebeu mais de 20 propostas de investimento ou compra, principalmente de fundos de investimento, mas também de alguns gigantes da tecnologia.

A N5 persegue dois objetivos centrais: a transformação digital de seus clientes e a inclusão financeira. A digitalização rentável, capaz de reduzir custos de forma inteligente, permitirá que milhões de pessoas acessem serviços atualmente reservados para apenas metade da população latino-americana, por exemplo, diz Colombo.

A empresa conta com 200 colaboradores em todo o mundo, escritórios em 13 países e grande presença na América Latina. Seus clientes atuais vão de bancos multinacionais europeus a bancos públicos na Argentina, de seguradoras na Suíça a meios de pagamento na Arábia, e de fintechs brasileiras a fundos de investimento americanos.

Nascimento e explosão

Além de Colombo, a empresa tem outros seis fundadores, além de apoio de fundos como Shoresh Group e Overboost.

Segundo seu CEO, o investimento inicial, e um tanto acidental, foi de US$ 100. Quando estávamos abrindo a conta bancária nos Estados Unidos, tivemos que fazer um depósito desse valor para operacionalizá-la. E todos nos olhamos e rimos porque percebemos que quase ninguém tinha dinheiro na época, então revisamos bolsos e bolsas e finalmente os juntamos.

Como conta Colombo, o grande impulso para a empresa foi a confiança instantânea dos clientes:

Antes mesmo de criar o N5, havia uma certa ‘lista de espera’ informal de bancos e seguradoras que entendiam e valorizavam a ideia.” Um dos mais importantes foi o Credicorp Bank, um dos bancos mais importantes da América Central, que confiou neles e comprou a plataforma antes dela existir, pagando antecipadamente para recebê-la o mais rápido possível.

Os clientes finalmente chegavam a uma taxa crescente, de modo que US$ 100 foi a única contribuição que fizemos para a empresa.

O N5 foi totalmente financiado por clientes, dispostos a adiantar dinheiro em troca de ser o primeiro a obter a plataforma que permite a digitalização completa das empresas do setor financeiro. Nos últimos dois anos, recebeu mais de 20 propostas de investimento ou compra, principalmente de fundos de investimento, mas também de alguns gigantes da tecnologia, embora tenham rejeitado todas as propostas de compra recentes.

Hoje, possuem escritórios em Miami, Madri, São Paulo e Buenos Aires (com mais de 200 colaboradores), crescendo a taxas de 500% ao ano, impulsionados por algumas das maiores fintechs, bancos tradicionais e seguradoras do mundo. Além disso, pretende encerrar 2021 com um faturamento aproximado de US$ 11 milhões. Alguns de seus clientes são Mastercard, Zurich, Santander, Banco Tierra del Fuego, Grupo Sura, BIND Banco Industrial.

O setor financeiro está cansado de grandes projetos tecnológicos, com atrasos crônicos, gastos descontrolados e sem impacto evidente nas variáveis ​​reais do negócio, diz María Bellati, Gerente de Operações. Foi isso que nos deu a oportunidade no mercado. O boca a boca na indústria fez o resto, ele reflete.

Inicialmente abordamos clientes que tinham necessidades e frustrações óbvias. Empresas que estavam implementando um CRM há 3 anos, por exemplo. E chegamos oferecendo soluções pequenas, mas tangíveis, rápidas e garantidas. Assim que viram que cumprimos o prometido, não nos deixaram ir e até adiantaram recursos para que pudéssemos agilizar nossa plataforma”, conta Colombo.

E comenta que nos últimos 18 meses tudo se tornou mais simples: “Temos demonstrações e resultados comprovados de todos os componentes da plataforma. Todos os dias potenciais clientes nos contatam pela web. Nossa atividade comercial é muito mais passiva, visando dar respondendo a consultas e fazendo demonstrações de produtos, quase sem ação proativa”.

Inclusão financeira

A inclusão financeira é outro dos objetivos centrais propostos pela empresa.

É essencial para o desenvolvimento da sociedade e de seus setores mais vulneráveis. A digitalização rentável, capaz de reduzir custos de forma inteligente, permitirá que milhões de pessoas acessem serviços atualmente reservados para apenas metade da população latino-americana, por exemplo

Por sua vez, Colombo destaca que o surgimento de neobancos e insurtechs é uma das grandes tendências, mas com notória dificuldade em rentabilizar sua operação.

Olhando para o futuro, a empresa busca continuar adicionando profundidade à sua plataforma. Originalmente criado para fintechs, mas rapidamente descoberto por bancos e seguradoras tradicionais, é nativamente pronto para Openfinance (openbanking e openinsurance), tornando-o revolucionário para o setor.

Bancos e seguradoras não estão prontos para o Openfinance. Brasil ou México, por exemplo, já começam a vivenciar essa realidade. Hoje um banco tem um cliente ‘cativo’ porque a assimetria de informações que possui sobre ele e seu comportamento lhe dá uma vantagem muito clara sobre seus concorrentes

E acrescenta: “Em breve, em toda a América Latina, o Openfinance será uma realidade, como já é na Europa. Um cliente poderá solicitar a um banco que envie todas as suas informações históricas para um ou mais bancos e fintechs do mercado, para que possam fazer ofertas.

“Este é um divisor de águas e quem tem software que não contemple a lógica do open finance não conseguirá se adaptar a tempo. “, conclui.

A digitalização rentável, capaz de reduzir custos de forma inteligente, permitirá que milhões de pessoas acessem serviços hoje reservados para apenas metade da população latino-americana, por exemplo. metade da população latino-americana, por exemplo A digitalização rentável, capaz de reduzir custos de forma inteligente, permitirá que milhões de pessoas acessem serviços hoje reservados para apenas metade da população latino-americana o investimento inicial e, um tanto acidentalmente, foi de 100 dólares

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