A origem da N5 Now: de USD 100 a uma fintech global
Em uma entrevista com Julieta Tarrés (CNN Radio), Julián Colombo, CEO da N5 Now, conta como um modesto investimento de USD 100 deu origem a uma fintech com impacto regional.
Seu primeiro cliente foi o Credicorp Bank (CCB), do Panamá, validando precocemente a proposta de valor da N5.
O nome “N5” vem de uma prática interna que Colombo aplicava no Santander: “entregar em cinco”. Representa velocidade, compromisso e eficiência, pilares que hoje definem a cultura da empresa.
O desafio da banca tradicional: a entropia tecnológica
Colombo explica que muitas instituições financeiras sofrem de entropia tecnológica — múltiplos sistemas desconectados (crédito, risco, canais, incentivos) que impedem a inovação ágil.
“91% do orçamento tecnológico de um banco é usado apenas para manter o que já existe.”
A proposta da N5 Now é unificar esses domínios em uma plataforma inteligente e integral, eliminando silos e permitindo que a inovação seja contínua sem interromper as operações.
Inteligência artificial na banca: do mistério à transparência
Para Julián Colombo, a inteligência artificial (IA) não deve ser uma “caixa-preta misteriosa”, mas sim uma ferramenta explicável, controlável e alinhada à regulamentação bancária.
A N5 adota uma abordagem híbrida:
- IA probabilística, baseada em inferências e aprendizado autônomo.
- IA determinística, fundamentada em regras e validações normativas.
O papel humano continua essencial: os colaboradores atuam como “comandantes da IA”, supervisionando e ajustando os modelos.
Colombo desaconselha chatbots básicos ou automatismos sem valor, defendendo uma IA profunda e integrada.
Do conservadorismo bancário à disrupção fintech
O setor bancário tradicional é caracterizado pela aversão ao erro e pelos processos burocráticos.
A N5 Now se posiciona como ponte entre o sistema bancário tradicional e a inovação fintech, oferecendo tecnologia escalável, segura e adaptável para acelerar a transformação digital sem perder confiabilidade.
N5 Now e o futuro do setor financeiro
Para Colombo, a IA será ainda mais transformadora do que o banco móvel ou o acesso online.
Sua visão aponta para uma banca digital transparente, onde tecnologia e humanidade coexistem para oferecer serviços financeiros mais justos, acessíveis e sustentáveis.
“Em 7 a 10 anos, você não voltará a falar com um humano em um banco.”