FinTalks powered by N5: Entrevista con Laercio Fogaça de Mambu

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Insights sobre como cloud, IA e Open Banking estão redefinindo o futuro da indústria financeira 

Durante o maior congresso de inovação da América Latina que aconteceu em Miami, a N5 junto a Fintech Américas realizou um podcast exclusivo para explorar ideias, tendencias e pessoas que estão transformando o futuro financeiro global. 

Neste episódio, conversamos com Laercio Fogaça, diretor de engenharia de soluções na Mambu, que compartilha sua visão sobre os verdadeiros motores da transformação digital na indústria bancária. Segundo ele, mais do que tecnologia, essa jornada exige uma estratégia clara: entender como cada avanço — da nuvem à inteligência artificial, passando pelo Open Banking — pode gerar valor real para clientes e instituições. E aqueles que souberem navegar esse cenário com visão de futuro certamente sairão na frente.

Confira agora mesmo a entrevista na integra:  

Temas e Insights do episódio:

1. Os desafios do banco tradicional

Entre os maiores entraves para a transformação digital dos bancos está o legado tecnológico. Sistemas antigos e monolíticos limitam a capacidade de explorar tecnologias emergentes, como inteligência artificial, e impedem operações em tempo real. Essa rigidez tecnológica dificulta a inovação e compromete a experiência do cliente final, além de aumentar os custos operacionais.

2. Arquiteturas modernas e geração de valor

Modernizar a arquitetura de sistemas não é apenas uma questão técnica: trata-se de alinhar a infraestrutura tecnológica com resultados concretos de negócio. Fogaca destaca que o objetivo é tornar os bancos mais rápidos, eficientes e personalizados. A transformação só faz sentido quando traduz benefícios tangíveis para os clientes e contribui para a geração de valor no dia a dia da operação.

3. Nuvem e inteligência artificial: o que vem a seguir

A adoção da nuvem já se consolidou como uma etapa essencial da digitalização bancária. O próximo passo — já em curso — é a integração massiva da inteligência artificial. Porém, para que a IA alcance todo o seu potencial, é indispensável o acesso a dados em tempo real. Sem isso, fica comprometida sua capacidade de impactar positivamente a experiência do cliente e os processos de tomada de decisão.

4. Casos reais de impacto da modernização

Fogaca compartilha exemplos concretos de como um core bancário moderno impacta a operação. Em sistemas legados, mudar o status de um cliente de “Silver” para “Gold” pode demorar horas ou dias. Com uma arquitetura moderna, isso acontece em tempo real — com reflexo imediato na experiência do usuário. Além disso, é possível evitar fraudes e duplicação de empréstimos por meio da integração com motores de decisão e plataformas de Open Banking.

5. Open Banking na América Latina

O Brasil se destaca como líder regional, com um modelo de Open Banking inspirado no sistema inglês. Países como Chile, Colômbia e Argentina também avançam rapidamente nesse caminho. A expectativa é de uma futura convergência regional, que escale o ecossistema fintech em toda a América Latina e permita maior interoperabilidade entre os sistemas financeiros nacionais.

6. Como medir o sucesso tecnológico

Segundo Fogaca, o sucesso de uma transformação digital não deve ser medido pela tecnologia em si, mas pelo impacto real gerado no negócio. Melhora na experiência do cliente, aumento da rentabilidade, personalização dos serviços e cumprimento de metas dentro do tempo e orçamento planejados são os principais indicadores de sucesso. A arquitetura é apenas o meio; o resultado final é o que realmente importa.

7. Recomendações para profissionais da área

Para quem atua (ou deseja atuar) com inovação em serviços financeiros, Fogaca reforça a importância de estudar tanto a tecnologia quanto o negócio ao qual ela se aplica. O verdadeiro diferencial surge quando o conhecimento técnico se alia a uma compreensão profunda do impacto que cada solução gera no cliente final.

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