O que (quase) ninguém te contou sobre o Open Finance 

-

Open Finance não é o futuro — é o agora. E ele está transformando o sistema financeiro em toda a América Latina. 

Nos últimos anos, você provavelmente ouviu falar em termos como Open Banking, Open Finance ou finanças abertas. Talvez tenha lido algo sobre o assunto, ou talvez tenha ignorado achando que fosse só mais uma modinha do setor financeiro. Mas a verdade é: o Open Finance veio para ficar — e está mudando o jeito como nos relacionamos com o dinheiro em toda a América Latina. 

De São Paulo a Santiago, de Bogotá a Buenos Aires, países da região estão se movimentando para implementar legislações, tecnologias e práticas que permitam às pessoas terem mais controle sobre seus dados financeiros, mais opções de serviços e uma experiência bancária mais moderna e personalizada. 

O que isso significa na prática? Que você pode — e deve — ser protagonista da sua vida financeira. Neste artigo, vamos te mostrar sete verdades pouco faladas sobre o Open Finance, explicadas de forma simples e direta, mesmo para quem nunca ouviu falar do tema. 

1. Open Finance vai muito além de compartilhar seus dados bancários 

Open Finance não se resume a permitir que bancos troquem informações sobre você. Ele representa uma mudança de paradigma: sua vida financeira pode ser integrada, transparente e conectada entre diferentes instituições, oferecendo a você uma visão unificada e controle real. 

2. Você é quem manda nos seus dados (de verdade!) 

Historicamente, os bancos eram donos das suas informações. No modelo de Open Finance, você decide o que compartilhar, com quem e por quanto tempo. Isso reduz barreiras de entrada, facilita a portabilidade e promove uma experiência financeira mais justa e personalizada. 

3. Comparar produtos financeiros vai ficar muito mais fácil 

Com o avanço do Open Finance, você poderá comparar, em um só lugar, ofertas de crédito, taxas de juros, investimentos, seguros e outros produtos, de diversas instituições. Isso elimina a necessidade de visitar múltiplos sites ou agências e torna a escolha muito mais eficiente. 

4. Mais concorrência = melhores condições para você 

Com diferentes empresas (não só bancos) podendo oferecer serviços baseados nos seus dados —com sua permissão— a concorrência aumenta. E quando há mais disputa, o resultado é melhores preços, taxas menores, serviços mais rápidos e soluções personalizadas para você. 

5. Não é só para bancos. Fintechs, seguradoras e até apps de e-commerce participam 

Apesar do nome, Open Finance vai além do setor bancário. Plataformas de crédito, fintechs, corretoras, seguradoras, aplicativos de pagamento e até varejistas podem integrar soluções que melhorem sua experiência como consumidor financeiro. É um ecossistema em expansão. 

6. Na América Latina, o Open Finance já está acontecendo 

Brasil é um dos países mais avançados, com uma estrutura regulada pelo Banco Central desde 2021. 

México implementa sua versão dentro da Ley Fintech, com foco em interoperabilidade. 

Colômbia, Chile e Argentina também já iniciaram iniciativas, seja por meio de regulações ou acordos de mercado. 

Ainda há desafios de integração e inclusão, mas a transformação está em curso — e já impacta milhões de pessoas na região. 

7. É seguro— e você pode revogar o acesso a qualquer momento 

Segurança é prioridade no Open Finance. Os dados são compartilhados com criptografia e autorização explícita do usuário, e você pode revogar o acesso a qualquer instituição quando quiser. Tudo é feito dentro de um ambiente regulado e auditado por órgãos oficiais. 

compartilhar artigo

Conteúdo recente

Categorias populares