Na N5, destacam que é fundamental que os líderes realizem primeiro uma análise interna para determinar que tipo de solução precisam e se realmente oferece uma resposta concreta ao cliente.
Todos nós já interagimos com nosso banco em algum momento por telefone, chatbot ou pessoalmente. Também sabemos que cada entidade tem várias áreas dentro dela. O que se imagina é que, para que todas essas peças funcionem perfeitamente, existe um software por trás delas que as ajuda.
O número é chocante e não é por menos, mas o que não sabemos é que talvez essa entidade esteja sofrendo da “síndrome da inovação inercial” vivida por empresas que, por estarem na vanguarda da tecnologia, incorporam uma série de ferramentas que acabam não resolvendo os problemas reais dos usuários.
“A pessoa quer que o bot gerencie o cancelamento de seu cartão de forma simples, evite repetir seus dados toda vez que for encaminhada do setor ou espere receber alertas de promoções relevantes para ela, não está interessada em saber que o banco incorporou a tecnologia mais recente se não representar uma solução tangível para o seu problema”, alerta Julian Colombo, CEO da N5.
Há um ano, o setor bancário, considerado um dos mais reservados, acompanha de perto o desenvolvimento da Inteligência Artificial e está considerando quais novos serviços com sua “ajuda mágica” pode começar a oferecer. Nesse cenário, um estudo da Globant revela que 85% dos gestores de tecnologia do setor têm uma estratégia para adotar a IA dentro de sua instituição.
Colombo diz que é mais comum sofrer da síndrome do que se imagina, porque os gestores olham para várias variáveis e uma delas é a competição. Se outros têm software que não possuem, eles o obtêm, mesmo que não saibam exatamente se os benefícios que obterão serão refletidos para seus clientes.
O especialista ressalta que é fundamental que os líderes realizem primeiro uma análise interna para determinar que tipo de solução eles precisam e se ela realmente fornece uma resposta concreta ao cliente. O segundo passo é sair e procurar as ferramentas do mercado, com uma lista de requisitos que devem ser essenciais para a empresa.
Nessa linha, ele ressalta que o principal é sempre lembrar que as ferramentas são o meio para continuar fornecendo soluções aos clientes, e não o fim de dizer que a empresa também está na moda.